sexta-feira, 24 de junho de 2011

Projeto Barriga Cheia

O Projeto Barriga Cheia tem como objetivo a troca de lixo reciclável por alimentos para a população. O Projeto é uma iniciativa da Prefeitura Municipal e da Associação dos Agricultores Familiares de Guapé com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), integrado ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) - uma das ações do Fome Zero, do Governo Federal. A distribuição de alimentos atende creches, escolas e instituições filantrópicas de dez municípios da região com uma mobilização que ajuda a população a combater a fome, preservar o meio ambiente e diminuir a desigualdade social.
Os moradores trocam lixo reciclável por vale-alimento que pode ser utilizado no Armazém Municipal de Guapé para compra de arroz, feijão, carne, peixe, verduras, legumes, doces entre outros, pela horta comunitária do programa e também é servido o almoço que pode ser consumido com o vale.
Na horta do projeto são colhidos por mês cerca de vinte toneladas de verduras e legumes destinados ao programa. O volume de alimentos é tão grande que, além de Guapé, o Barriga Cheia atende outras dez cidades, com doações para asilos, creches, escolas e instituições filantrópicas.
O vale alimento virou moeda de troca na cidade. Farmácias, supermercados e outros estabelecimentos aceitam o benefício como se fosse dinheiro.
O projeto também oferece oportunidade de emprego na horta comunitária, com jornadas de trabalho de três dias por semana.
O projeto é uma referência de programa social e a cidade recebe visita de representantes e prefeitos de diversas cidades do estado para “importar” a idéia.

Reginaldo Lopes conhece “Barriga Cheia” em Guapé

O deputado federal Reginaldo Lopes esteve em Guapé no dia 8 de junho de 2009. O objetivo foi apresentar, a outras cidades, o programa social Barriga Cheia, implantado pela Prefeitura Municipal.
O projeto Barriga Cheia é uma parceria da Prefeitura de Guapé com a Associação dos Agricultores e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), integrado ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) - uma das ações do Fome Zero do Governo Federal. Os moradores trocam lixo reciclável por vale-alimento, que pode ser utilizado no Armazém Municipal de Guapé para compra de arroz, feijão, carne, peixe, verduras, legumes e até doces produzidos pelos agricultores do município e pela horta comunitária do programa.
Na horta do projeto são colhidas, por mês, cerca de 20 toneladas de verduras e legumes destinados ao programa. O volume de alimentos está tão grande que, além de Guapé, o Barriga Cheia já está atendendo outras 10 cidades, com doações para asilos, creches, escolas e instituições filantrópicas.
Somente no ano passado, o Barriga Cheia recebeu recursos da ordem de R$ 2,5 milhões. O programa está ajudando a população a combater a fome, preservar o meio ambiente e diminuir a desigualdade social. Qualquer pessoa pode participar do projeto. João Francisco, mais conhecido em Guapé como “Goiabinha”, já tem no Barriga Cheia a principal fonte de sustento. “Todos os dias, pela manhã, saio para procurar o lixo. Eu encho o carrinho com garrafas plásticas, papelão, sucata; tudo é dinheiro. Dá para tirar 600 reais por mês. Hoje eu tenho casa e condição de viver”, conta.

Horta comunitária
O coordenador da horta, Jaime Denivaldo, explica que a horta comunitária abrange 10 hectares e a plantação gera emprego e alimento fresco para a população. “Aqui nós plantamos quatro mil mudas por semana. Nós colhemos e lavamos muito rápido para que os alimentos cheguem frescos. Sai caminhão daqui para muitos lugares, inclusive para Belo Horizonte. Tem muito trabalho. Por isso empregamos muita gente. Hoje todos estão sendo beneficiados. Desempregados, donas de casa, albergados, ex-presidiários, todos que precisam trabalham aqui”, exalta Jaime.
O projeto, também, oferece oportunidade de emprego na horta comunitária, com jornadas de trabalho de três dias por semana. “Eu ganho 25 reais, em vale, por dia de trabalho. Eu economizo e o melhor de tudo foi que ganhei um emprego. Foi ótimo esse projeto”, comemora a dona-de-casa Geni Bonifácio.

Agricultores
“A Conab doa o dinheiro e nós compramos tudo que se produz na roça e fazemos a doação. A Prefeitura ajuda com funcionários e o espaço”, explica o presidente da Associação dos Agricultores, João Paulo Soares Ribeiro.
Para o agricultor Daniel Alves de Oliveira, o projeto foi excelente para a classe. “Nós plantamos e vendemos direto para o Armazém Popular. Recebo cerca de R$ 2 mil por mês. Se todas as cidades tivessem esse programa, seria uma boa”, garante.

O exemplo
O projeto já é uma referência de programa social e toda semana Guapé recebe visita de representantes e prefeitos de diversas cidades do Estado querendo “importar” a ideia. “Nosso interesse é levar esta experiência e trazer outras pra cá. Temos visitas diárias de gente de todo o canto. Agora, como presidente da Alago, teremos mais acesso para levar e implantar na região”, afirmou o prefeito de Guapé, Nelson Alves.

O comércio
O vale alimento virou moeda de troca na cidade. Farmácias, supermercados e outros estabelecimentos aceitam o benefício como se fosse dinheiro. O projeto foi a melhor iniciativa que o comerciante Jorge Pio pôde presenciar nos últimos anos. “Nós trocamos lixo por alimento e com qualidade. Este programa tem que expandir. O Brasil todo tem que realizar este projeto”, comentou.
“Em Guapé, só passa fome e não tem trabalho quem quer. As pessoas trabalham na horta, trabalham recolhendo lixo. Adquirem vale e vão às lojas, às farmácias e trocam. Os comerciantes da cidade recebem o vale, porque eles preferem os alimentos do programa. O prefeito está de parabéns”, elogia a comerciante Clemilda Lima Soares.

Os moradores trocam lixo reciclável por vale-alimento, que pode ser utilizado no Armazém Municipal de Guapé para compra de arroz, feijão, carne, peixe, verduras, legumes

Várias pessoas fizeram questão de conhecer o projeto

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